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'Desporto deve fazer parte da vida
Comecei a fazer atletismo quando tinha 14 anos para acompanhar o meu pai nas maratonas. Estávamos na Argentina, país onde nasci.
Como possuo uma insuficiência visual, fruto de um glaucoma juvenil, fui perdendo progressivamente a visão, o que me levou a procurar o desporto adaptado. Em 2006 entrei na minha primeira competição e consegui ser campeão nacional dos 5 000 metros.
Pequim é a minha estreia nos Jogos Paralímpicos, com a maratona. O objectivo é participar e fazer o melhor possível. A nível europeu, tenho confiança de que obterei uma boa posição. Já ao nível africano a concorrência é quase imbatível.
Quer seja na alta competição ou por puro lazer, é bom que o desporto faça parte da vida das pessoas, mesmo que seja só meia hora diária.'